sexta-feira, 8 de junho de 2012


CHAPADA DIAMANTINA – BAHIA – BRASIL – PARTE III

 No segundo dia, saímos para a trilha um pouquinho tarde, porque estava chovendo, mas tivemos sorte! Parou de chover e lá fomos nós, à procura do Poço do Diabo!

A trilha valeria a pena somente pelo passeio, porque a vista é belíssima, sob todos os pontos de vista, com lindas árvores, flores e bichinhos aparecendo o tempo todo, atravessando alguns pontos molhados para dar mais emoção à caminhada.





Ao chegarmos ao Poço do Diabo, os mais corajosos resolveram descer de rapel de um platô. A altura é de 22 metros!


Depois disto, para aqueles que queriam testar a adrenalina, também tinha a opção da tirolesa, caindo diretamente nas águas geladas do poço!


Descendo mais um pouco do local onde está a tirolesa, chegamos na Cachoeira do Amor, uma queda d’água belíssima!

Um pouco mais abaixo nos deparamos com um cânion chamado de Garganta do Diabo, onde nosso guia, num rompante de coragem ou de falta de juízo, jogou-se lá embaixo, no meio das pedras, mas ninguém mais teve coragem de fazer o mesmo.


Na volta, paramos para almoçar no restaurante da Joelma, chamado Toca do Pato, apelido do marido da proprietária, porque tem seis dedos no pé. Está localizado às margens do Rio Mucugezinho, com uma vista linda, tendo o nosso guia mergulhado de uma pedra bem alta, diretamente no rio!


O restaurante fica em um local interessantíssimo: ela, o marido e uma filha moram em uma casa feita na pedra, sem portas nem janela, em apenas dois cômodos. A cama da filha fica suspensa e, no teto do quarto do casal, fica minando água direto.


Depois disto, partimos para um dos lugares mais conhecidos da Chapada: o Morro do Pai Inácio!


Conta a lenda que o local tem este nome, porque um escravo, chamado Inácio, apaixonou-se pela filha de um coronel, tendo o pai descoberto o romance e mandado pistoleiros à sua procura, encurralando-o no alto do morro. Mesmo assim, teria ele conseguido escapar, pulando com um guarda-chuva aberto.

A subida não é muito fácil, mas a vista espetacular vale o esforço, lembrando que é preciso levar um agasalho, porque, no topo do morro, onde existe um cruzeiro, é bem frio.



Na volta, um belíssimo pôr-do-sol!!

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