sexta-feira, 6 de abril de 2012


BOSQUE DOS NAMORADOS – NATAL – BRASIL

Recebemos alguns pedidos para que postássemos alguma coisa sobre Natal. Afinal, moramos nessa cidade!
Bom, diante disto, pensamos sobre o assunto e resolvemos falar sobre o Bosque dos Namorados, que é o portão de entrada do Parque das Dunas, para fugir do óbvio que é postar sobre praias e praias, todas tão conhecidas dos brasileiros e alguns estrangeiros.


O Bosque, como é mais conhecido pelos habitantes de Natal, é um parque que está situado dentro da cidade (possui aproximadamente 7 hectares), com amplos espaços para caminhadas, cooper e com brinquedos para crianças de todas as idades, além de possuir algumas áreas para manifestações culturais (anfiteatro e auditório), piqueniques, bancos para descanso, e, ainda,  um lago artificial. Nele existe também um Centro de Pesquisa, com laboratórios de Zoologia e de Botânica. Ou seja, é muito frequentado pelos natalenses e moradores da cidade, mas não muito pelas pessoas que não moram aqui.


Atualmente o parque é aberto do início da manhã – e isto aqui é bem cedinho, a partir das 5h – até seis horas da noite, de terça-feira a domingo e feriados.

Além do espaço para atividade física e brincadeiras de crianças, existe um restaurante e uma lanchonete dentro do parque.
Para quem gosta de trilhas, a administração do Bosque oferece três opções, sendo a menor a Perobinha, com 800m de percurso (30 a 40 minutos); a Peroba, com 2.400m (cerca de uma hora e meia); e a Ubaia Doce, com 4.800m (aproximadamente 2 horas e 30 minutos).


As trilhas ocorrem pela manhã as 8:00h, 8:15h e 8:30h e à tarde a partir das 14:00h,14:15h e 14:30 horas, com agendamento prévio que pode ser feito pessoalmente ou por telefone.
Escolhemos a trilha mais longa – Ubaia Doce -, porque achávamos que estaríamos preparadas fisicamente para percorrê-la. Aí está a primeira visão do percurso!


A trilha é guiada, sendo obrigatória a presença do guia, que nos orienta sobre a Mata Atlântica, e também de seguranças, porque os atalhos sobre as dunas também são usados pela população para alcançar as praias situadas na Via Costeira.

Passamos a maior parte do tempo no percurso protegidos do sol pelas árvores que compõem a parte da Mata Atlântica ainda existente e que integra também o Bosque dos Namorados, com a biodiversidade específica deste bioma.  Ou seja, vimos alguns animais, mas não muitos, porque a maior parte tem hábitos noturnos.


Bom, na realidade, não estávamos tão preparadas assim para a trilha, mas conseguimos, a um certo custo, completá-la; não é uma trilha de nível difícil, mas requer condicionamento físico, com subidas um tanto íngremes e descidas escorregadias, em razão da quantidade de folhas mortas no chão.
A vegetação é bem interessante, até cactos nascem no local!


O final do trajeto – e metade da trilha, já que temos que fazer o percurso de volta – é um mirante que fica na duna que margeia a Via Costeira, com uma linda vista da orla, inclusive do Morro do Careca, na Praia de Ponta Negra (não dá para não falar de praia...)!



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